Pesquisadores da Escola de Medicina Icahn do Monte Sinai avançaram com uma observação feita em um estudo com camundongos de que o anticonvulsivante ezogabina é capaz de tratar sintomas depressivos e de anedonia. A anedonia é a diminuição da capacidade de sentir prazer, ou de responder a estímulos prazerosos. Clinicamente, esse sintoma está relacionado a quadros depressivos mais graves, mais resistentes ao tratamento e com maior risco de suicídio.
Nos animais, os pesquisadores descobriram que a maior resistência aos sintomas depressivos provocados por estresse estava relacionada ao funcionamento dos canais iônicos de potássio KCNQ2/3, responsáveis pelo controle da excitabilidade celular. Foi visto que o aumento do funcionamento desses canais é eficaz em reduzir os sintomas depressivos nos camundongos. Em função disso, os pesquisadores testaram o anticonvulsivante ezogabina, que aumenta a atividade dos canais KCNQ2/3, em um grupo de pacientes com depressão e altos níveis de anedonia.
Após 5 semanas de um estudo randomizado controlado por placebo, e mesmo não atingindo um desfecho primário relacionado à neuroimagem, o grupo da ezogabina mostrou significativa melhora dos sintomas depressivos e da anedonia em comparação ao grupo que recebeu placebo.
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