
Pesquisadores das universidades alemãs de Heidelberg e Mannheim anunciaram em um artigo na Nature os primeiros resultados dos testes clínicos de Fase 1 de uma candidata à vacina contra gliomas cerebrais. O imunógeno é direcionado à uma mutação específica no gene isocitrato deshidrogenase 1 (IDH1). A enzima codificada pelo IDH1 atua no metabolismo oxidativo e no desenvolvimento dos gliomas. Cerca de 70% dos pacientes com gliomas têm a mutação IDH1 específica, o que resulta em uma proteína mutante não expressa em células sadias.
O estudo atual é sequência dos testes pré-clínicos, nos quais o imunógeno conseguiu gerar resposta imune e para o crescimento dos tumores em camundongos. Agora, o objetivo foi testar a segurança e a imunogenicidade da candidata à vacina (IDH1-vac) em 33 pacientes com astrocitomas de graus III e IV.
Os participantes receberam a vacina em associação ao tratamento padrão. Na avaliação dos resultados, não ocorreram efeitos colaterais graves relacionados à vacina e houve formação significativa de resposta imune específica ao peptídeo vacinal. Desta forma, já está sendo preparado um ensaio clínico de Fase 2.
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